domingo, 14 de novembro de 2010

MASP está todo bordado de Ponto cruz

O prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp) um dos símbolos da arquitetura de São Paulo está diferente e vai ficar assim até janeiro de 2011.

Uma instalação em vinil azul e branco, simula um bordado em ponto cruz para mostrar nuvens da fachada do prédio na Avenida Paulista.

A criação é da artista plástica Regina Silveira.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Convite de casamento com ponto cruz


Calma, não se preocupe: por mais estranho que pareça, esse casamento não vai terminar em nocautes. Trata-se de um anúncio de casamento extremamente intuitivo feito em ponto cruz, facilitado pelos pixels da tela de seleção de Street Fighter. A genialidade provém do significado ambíguo da palavra match, que traduz tanto como "competição" quanto como "casamento" - a primeira, seguindo a definição de colocar os dois à prova, e a última, no sentido de combinação.

Também, foi muito bondoso da parte do rapaz colocar a foto da futura sogra no convite!... Ah não, esquece. É o Blanka.

Mulheres se formam em curso profissionalizante em Rolim

Cerca de 20 mulheres do bairro Cidade Alta, em Rolim de Moura, terminaram na última quinta-feira (22), um curso de bordados em fitas e pedraria, promovido pela Prefeitura de Rolim de Moura, através da Secretaria Municipal de Ação Comunitária.
O curso foi ministrado pela instrutora Bernardete Florisbela Colaço, iniciado em 28 de junho deste ano. Com uma carga horária de 60 horas, elas se reuniam duas vezes por semana no barracão da Comunidade Católica São Vicente de Paula, no bairro Cidade Alta, para aprenderem técnicas avançadas de bordados com fitas, bem como bordados com pedrarias – aplicadas em chinelos.
Segundo a primeira dama do município e secretária municipal de Ação Comunitária, Ana Maria Franskoviack, as mulheres daquela comunidade tiveram a oportunidade de escolherem um curso de capacitação. “ Nosso objetivo é levar até a comunidade formas de capacitação profissional, impulsionando a geração de renda extra à família; sendo assim deixamos elas decidirem qual atividade gostariam de aprender”, disse Ana Maria, ressaltando que outras formações profissionais também vem sendo empregadas pela Secretaria, por meio do Centro de Referência em Assistência Social.
Entre os cursos em aplicação estão: corte e costura (básico e avançado), fabricação de lingerie, bordados em vagonite, ponto russo, ponto cruz e pedrarias, pintura em tecido e em tela, manicure e pedicure e panificação.
As capacitações fazem parte do plano de trabalho da Secretaria de Ação Comunitária, através do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, que atua como uma ferramenta de apoio às famílias de baixa renda do município.

a 76 anos fazendo ponto cruz

Dona Maria Ferreira Freitas começou a trabalhar com ponto cruz quando tinha 10 anos. Hoje, aos 86, ela não largaria a profissão por nada.

– Eu vivo desse trabalho, aprendi com minha mãe, fiz junto das minhas irmãs e criei meus filhos com a renda que tirei desse trabalho. Então, eu não deixaria o bordado de lado. Quando eu comecei a trabalhar com bordado eu morava na roça, depois casei, divorciei, vim para Montes Claros, comprei minha casa com o dinheiro de bordados e vivo disso - conta.

Segundo a artista, a receita é simples: tempo e paciência.

- Não acho difícil trabalhar com ponto cruz. É minha alegria na vida. Devido à minha idade, não consigo ficar muito tempo sentada me dedicando ao ponto cruz; aí levanto, dou umas voltas na casa e continuo a bordar. Faço isso das 7h da manhã ate as 23h - afirma.

As manhãs de domingo são muito esperadas por Dona Maria. É dia de encontrar os amigos, distrair e ainda ganhar um dinheirinho na feira de artesanato.

- Eu fico doida para chegar domingo e eu vir à feirinha. Não preciso nem vender bem, só de estar aqui no meio das pessoas, de ser tratada bem e ter contato com o mundo é válido para mim. Tem pessoas aqui que considero como um filho - diz.

Ela se inspira nas várias revistas que possui.

- Eu tiro as imagens da revista, dá um trabalho de errar, desmanchar, começar de novo. Vender está difícil, hoje tem caído bastante a venda, mas tenho a alegria de vir aqui e de vender o pouco do meu trabalho. Se eu pudesse fazer outra coisa eu não trocaria, acho que enquanto eu viver estou aqui. Hoje eu não trabalho com encomendas, primeiro porque não dou conta, segundo que hoje prefiro valorizar a minha banca da feirinha. Eu faço só ponto cruz, os outros bordados eu compro de amigas para vender aqui - conclui.

Atualmente Dona Maria não possui telefone de contato, para encontra-la é só frequentar a feirinha de artesanato na praça da Matriz, aos domingos de manhã.